2 de junho de 2011

A escultura pelo mundo

A escultura pelo mundo

 Índia

Imagem de Shiva, em bronze
As primeiras esculturas na Índia são atribuídas à civilização do vale do Indo, onde trabalhos em pedra e bronze foram descobertos, sendo uma das mais antigas esculturas do mundo. Mais tarde, com o desenvolvimento do hinduismo, do budismo, e do jansenismo, esta região produziu alguns dos mais intricados e elaborados bronzes. Alguns santuários, como o de Ellora, apresentam grandes estátuas esculpidas diretamente na rocha. Durante o século II a.C. no noroeste da Índia, onde hoje é o Paquistão e o Afeganistão, as esculturas começaram a representar passagens da vida e os ensinamentos de Buda. Embora a Índia tivesse uma longa tradição de esculturas religiosas, Buda nunca tinha sido representado na forma humana antes, apenas por símbolos. Este fato reflete já uma influencia artística persa e grega na região. A Índia influenciou ainda, através do budismo, boa parte da Ásia, como as existentes na localidade de Angkor, no Camboja

[editar] China

Alguns dos guerreiros do Exército de terracota de Xian
Artefactos chineses datam do século X a.C., mas alguns períodos selecionados tiveram destaque: Dinastia Zhou (1050-771 a.C.) produziu alguns intrincados vasos em bronze fundido; Dinastia Han (206-220 a.C.) apresentou o espectacular Exército de terracota de Xian, em tamanho natural, defendendo a tumba do imperador; As primeiras esculturas de influencia budista aparecem no período dos Três reinos (século III) ; Dinastia Wei (séculos 5 e 6 ) nos da a escultura dos Gigantes grotescos, reconhecidas por suas qualidades e elegância. O período considerado a idade de ouro da China é a Dinastia Tang, com suas esculturas budistas, algumas monumentais, considerados tesouros da arte mundial.
Após este período a qualidade da escultura chinesa caiu muito. É interessante notar que a arte chinesa não tem nus, como é comum na arte ocidental, à exceção de pequenas estátuas para uso dos médicos tradicionais. Também tem poucos retratos, exceto nos mosteiros, onde eram mais comuns. E nada do que se produziu após a Dinastia Ming ( após século XVII) foi reconhecido como bom pelos museus e colecionadores de arte. No século passado, a influencia do realismo socialista de origem soviética arruinou o que restava da arte chinesa. Espera-se que o ressurgimento e abertura para o mundo ocidental traga a arte chinesa ao seu lugar de mérito.

[editar] Japão

Imagem de Buda
Os japoneses faziam muitas estátuas associadas a religião, a maioria sob patrocínio do governo. Notáveis foram as chamadas ‘’haniva’’, esculturas em argila colocadas sobre tumbas, no período ‘’Kofun’’. A imagem em madeira do século IX de ‘’Shakyamuni’’, um Buda histórico é a típica escultura da era ‘’Heian’’, com seu corpo curvado, coberto com um denso drapeado e com uma austera expressão facial. A escola Key criou um novo estilo, mais realista.

[editar] Américas

Existem poucos exemplares de esculturas pré-colombianas no continente americano, entre elas as famosas estátuas da Ilha de Páscoa, algumas esculturas, principalmente em alto-relevo, decorando edificações Maia e Asteca do Peru ao México e algumas peças primitivas em madeira ou argila, geralmente com significado religioso, dos povos nativos de toda América.
No restante, só se começou a produzir arte a partir do século XVI, já sob influência do Barroco, com destaque para imagens religiosas em madeira, terracota e pedra macia nos locais de influência católica. Nos países de religião protestante, por sua maior resistência ao uso religioso de imagens, foi mais tardio o aparecimento de artistas, entrando diretamente no Neoclássico por influência da cultura européia. A partir daí, com a facilidade de transporte e comunicações, a arte nas Américas ficou muito semelhante à desenvolvida na Europa.
A escultura popular em argila do Nordeste brasileiro, as obras em madeira e argila dos povos da Amazônia, figuras religiosas em todas as regiões católicas da América também possuem sua relevância no contexto atual.

África

A arte da África tem uma ênfase especial pela escultura, especialmente em ébano e outras madeiras nobres. Além das divindades antropomórficas, tem especial interesse as máscaras rituais. As esculturas mais antigas são da cultura Nok (cerca de 500 a. C.), no território onde atualmente se encontra a Nigéria.

Antigo Egito

A escultura no antigo Egito visava dar uma forma física aos deuses e seus representantes na terra, os faraós. Regras rígidas deviam ser seguidas: homens eram mais escuros que mulheres; as mãos de figuras sentadas deveriam estar nos joelhos; e cada deus tinha suas regras especificas de representação. Por esse motivo, poucas modificações ocorreram em mais de três mil anos, embora tivessem resultado em peças maravilhosas como a cabeça de Nefertiti ou a máscara mortuária de Tutancamon.

 Europa

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Uma amostra dos mármores de Elgin
A Grécia clássica é com certeza o berço ocidental da arte de esculpir, desde seus primeiros artefatos a partir do século X a.C., em mármore ou bronze, até o apogeu da era de Péricles (século V a.C.), com as esculturas da Acrópole de Atenas Foi também quando alguns escultores começaram a receber reconhecimento individual, como Fídias. Produziu obras impares,como a Vitória de Samotrácia, os mármores de Elgin ou a Vénus de Milo.
A partir dos gregos, os romanos, depois de um começo na tradição etrusca, abraçaram a cultura clássica e continuaram a produzir esculturas até o fim do império, numa escala monumental e numa quantidade impressionante, espalhando principalmente o trabalho em mármore por todo o império.
Após o fim do império e a idade das trevas, onde pouco se fez, tivemos algumas esculturas góticas (séculos 12 e13), basicamente como decoração de igrejas, como a porta da catedral de Chartres, arte fúnebre com suas tumbas elaboradas e as famosas gárgulas.
’’David’’ de Michelangelo
Tudo pareceu culminar no Renascimento, com mestres como Donatello e seu Davi em bronze, a estátua eqüestre do Gattamelata ou suas inúmeras esculturas em mármore, abrindo caminho para a obra maior de Michelangelo, com seu magnífico David em mármore, a Pietá, ou Moisés. Provavelmente o David de Florença seja a escultura mais famosa do mundo desde que foi revelada em 8 de setembro de 1504. É um exemplo do contrapposto, estilo de posicionar figuras humanas.
Quando Benvenuto Cellini criou um saleiro em ouro e ébano em 1540, mostrando Netuno e Anfitrite em formas alongadas e posições desconfortáveis, transformou o Naturalismo e criou a obra maior do Maneirismo que em sua forma mais exagerada virou o Barroco, que acrescenta elementos exteriores, como efeitos de iluminação. Bernini foi sem duvida o mais importante escultor desse período, com obras como O Êxtase de Santa Teresa.
Após os excessos do Barroco, o Neoclassicismo é uma volta ao modelo helenista clássico, antes dos anos confusos do Modernismo, que teve a magnífica obra em bronze do francês Auguste Rodin e seu O Pensador, e depois enterrou a tradição clássica com o Cubismo, o Futurismo, o Minimalismo, as Instalações e a Pop Art.
Algumas das obras de escultura mais famosas são:
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